olhos da sabedoria os portais do meu mundo são ouro
em poesia eu trago fogo
sagrado ao que ouve
sou oriundo de lugares facetas contam o que houve
o espaço é entre estrelas e galáxias
no sitio onde começa a aula
fuga ao tédio que me aprisiona numa jaula
são estas as visões mais as de paz
cria o teu livre arbítrio e faz
ou traz o que te vai na alma,

começa a encara-la no sobrevoar de palpebras
universaliza a tua escala
e expressa as tuas falas
cria a tua estrada e ergue as tuas asas
sou um ser celestial e construo com palavras
ser carnal mas a luz solta-me as amarras
e ai está o brilho de vida nos olhos de quem encaras

escoita meu eu non che vou contar nada trascendental
so cousas que transcenden dentro do banal
estou na casa cociñando co meu dam __
está facendo algo de transe _ e algo de trap

ficamos nesa que replica sen parar
en espiral
na que todas as formas comenzan a mallar
ficou a terra empapada nun rato. ___
e están as herbas facendo un manto
santo

eu non cho canto
está chocando o beat mesmo de canto
está chovendo mesmo na roseira no meu canto
ando argallando na palleira a ver se o canto
de tanto en tanto
cuanto?

no badalar de batimentos cardiacos visões
refletem locais oníricos uma infinidade de mundos fluam no espaço pelo qual caminho
paço após paço eu vou descobrindo varias partes de um labirinto
que me cria e que eu crio
e recrio no calor ou no frio
no meu desvio estou à procura do melhor ideal de beleza
abro-te as portas com gentileza
são as duma fortaleza de imaginação
sou o mago que nela habita e abro-te a visão

no badalar de batimentos cardiacos
visões refletem locais oníricos
uma infinidade de mundos fluam no espaço
pelo qual caminho paço após paço

eu vou descobrindo varias partes de um labirinto
que me cria e que eu crio
e recrio no calor ou no frio

transmutação do espirito em materia e vice versa
a vida e a morte mostram a riqueza e a miseria
é o contaste entre valores, presente entre elas eu sonho,
é o dissolver do meu ego que destrói as barreiras e retira a neblina,
eu encontro o sossego
e vejo o que me fascina,
não és assim tão distante
em harmonia com a minha alma radiante
criado no momento crio historia em frente ao espelho
do novo até ao velho
do branco até ao preto
do que vê até ao cego
variadas faces de um deus primordial
numa rede cósmica um ser universal
pelos meus totems iluminado
percorro este trilho, apaixonado